segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O nosso corpo é uma coisa boa ou uma coisa má?

É uma coisa boa, mas às vezes ouvimos coisas que parecem estar a falar de uma coisa má, como por exemplo na idade média era pecado só olhar para um corpo nu, incluindo o nosso.
Ora, o corpo não é apenas uma coisa boa... é uma coisa FABULOSA.
O corpo é a única coisa realmente nossa. Define a nossa identidade. O nosso rosto, as impressões digitais.
Se o corpo é uma coisa boa, devíamos tratar com mais cuidado e termos mais respeito por ele.

Quem te avisa teu amigo é!


Tu até podes achar

Que é bom, curtido e muito na moda
Andares-te aí a picar, a fumar e a snifar
Mas não penses que vai sempre resultar
Não te vou condenar nem ninguém o deve fazer
Mas tens de perceber que isso não é viver
Por isso pára para pensar
Que não és só tu a sofrer
E pensa nos que vais magoar
Aqueles que te amam e vão sempre apoiar
Não te vão abandonar
Não estás sozinho nem nunca vais estar
Se vais entrar por ai, mesmo depois de eu te avisar
Tu é que sabes e eu não te posso obrigar a mudar
Espero que percebas que isso ai não é vida
Nada tens a ganhar
E por último se pensas que é só experimentar
Pensa que depois, não é fácil deixar.


Inês Santos
Sofia Lima
Marta Ramalho
Mónica Silva
Nicole Martins

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Virgindade


Ser virgem é o facto de ser virgem, isto é, de nunca ter tido relações sexuais. Em média, as raparigas têm a sua primeira relação sexual por volta dos 17 anos, o que não quer dizer que depois dessa idade tens obrigatoriamente de a perder. Neste domínio não há regras! O essencial é estares preparada e devidamente prevenida quando a situação acontecer. Não te deixes pressionar por ninguém, nem por colegas da escola que dizem que "já o fizeram", nem por rapazes muito apressados. Sê tu mesma, orgulhosa das tuas escolhas.


Estás verdadeiramente preparada quando:

  • Se te sentes bem com ele, é evidente, é um bom rapaz.
  • Não o vais fazer para o agradares, conquistares ou manteres.
  • Não o vais fazer só para imitar as tuas amigas.
  • Gostas muito dele e o teu desejo aumenta quando estás com ele.
  • Conheçem-se muito bem psicologicamente e fisicamente.
  • A vossa relação é sincera, vocês comunicam e confiam um no outro.
  • Já abordaram o tema do preservativo.
  • Sabes que ele será meigo, tranquilo e prevenido quando chegar o momento
  • Queres mesmo dar-lhe essa prova de amor.
Experiência pessoal:
"Sou muçulmana. Para os meus pais e para mim é normal que eu mantenha a virgindade até ao casamento. As minhas amigas não entendem esta situação e por vezes perguntam-me: "Imagina que te dás mal na cama quando te casares com ele, como é que vai ser?". Isso para mim não importa, se nos amamos, não importa mais nada. Porquê metermo-nos com o primeiro que nos aparece? Isso não quer dizer que sejamos feias e mal-feitas, eu até tenho imenso sucesso, mas sou fiel a mim mesma"

Rita Fernandes

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Rebeldia:
Nem todos os adolescentes vivem a adolescência da mesma maneira e não és obrigada a ter todos os sintomas que acompanham esta famosa crise. Cada um procura a sua identidade. No entanto, abafar a sua rebeldia pode provocar alguns estragos. Tenta libertar-te falando com os teus amigos ou arranjando meios de acção: diários, teatro, graffitis. . . Como a adolescência é um período crucial , temos tendência a acreditar que é o único momento em que podemos bater pela nossa identidade. Mas na realidade, esta demanda, prolonga-se por toda a vida.

Contra os pais:
É impossível colocar um pé à frente do outro na confusão do teu quarto (para afastar os teus pais?), ouves música com uns auscultadores( Para não ouvir o que eles te dizem?), passas a maior parte do tempo fora de casa( Para não estares com eles?). Os teus pais já não são os teus modelos e queres definir a tua própria identidade, queres mostrar-lhes que és uma pessoa que sabe pensar por si própria. Mas eles, embora não o penses, são os responsáveis por ti. Além de tudo, amam-te e sabem mais do que tu acerca de numerosos assuntos. Recusar o diálogo e afirmar sempre "De qualquer maneira, eles são uns inúteis" Não traz progressos e não leva a lado nenhum.

Contra a escola:
Viver em sociedade é aceitar regras estabelecidas, se não nos queremos submeter a elas, então o melhor é ires viver sozinho para uma caverna. Na escola, deves submeter-te a um regulamento, embora por vezes, queiras viver à tua maneira e seja um pouco difícil de aceitar. Ser chefe de turma é uma maneira de estares mais por dentro do que se passa e tomar parte das decisões, assim dás espaço à tua rebeldia. :D
Rita Fernandes
Ps: Estes textos são da autoria de Emannuelle Lepetit, Annaick Fontvielle, entre outros, no livro: Adoro ser uma adolescente

Crescimento

Lentamente, mas de uma forma segura
-És a mais baixa da turma e estás preocupada. No entanto, é bem provável que, dentro de alguns meses ultrapasses os teus colegas, porque o teu crescimento ainda não acabou. É durante o primeiro ano de vida que evoluímos mais, uma média de 25 cm. Depois o crescimento diminui progressivamente até aos 6 anos e estabiliza-se até á puberdade.

Período regular= Fim do crescimento
A puberdade marca a passagem à adolescência. Nesta primeira fase, a estatura muda rapidamente. Os pés e as mãos crescem... logo a seguir o nariz, as pernas, os braços e finalmente a coluna vertebral. Podes crescer até 10 cm por ano. Ganhas também alguns centímetros em largura: o tórax e a bacia alargam. Não te preocupes, todas estas situações vão harmonizar-te.

Curiosidade:
- Os holandeses são os mais altos do Mundo com uma estatura média de 1,78cm nas mulheres e 1, 84 nos homens. Sandy Allen que vive nos Estados Unidos é actualmente a mulher mais alta do Mundo. Mede 2,31m. Com 10 anos já media 1,90m. *O*


  • Rita Fernandes

sábado, 17 de janeiro de 2009

Achas que vale a pena tomar drogas? Não!

Se pensas que te traz felicidade, estás enganado/a!

A droga só te traz problemas:
- O teu organismo fica dependente exigindo cada vez mais doses
- Afastas as pessoas que gostam de ti
- Tens mau rendimento escolar
- Podes ter alucinações
- Ficas agressivo/a
- Podes entrar em depressão


É a tua saúde que está em risco. Não te deixes influenciar só para te integrares num grupo. E se tiveres dúvidas, não tenhas receio de as colocar.

Pensa antes de agir, não desperdices a tua vida. Estas histórias nunca têm um final feliz.


Rita Marçal

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

introdução à toxicodependência

Sexta, 9 de Janeiro de 2009

O toxicodependente é, por assim dizer, o produto mais bem acabado de uma sociedade onde progressivamente o valor dos laços e das relações afectivas se vai perdendo e que elegeu o químico e o consumo como valores de felicidade. Mas se a abordagem sociológica sobre o fenómeno da toxicodependência serve para afirmar a eclosão de um problema social que envolve todas as camadas da população, não serve para uma tradução literal que consiste em afirmar que a toxicodependência é apenas um comportamento desviante. Muito menos serve para construir práticas terapêuticas que tenham como objecto o sofrimento do sujeito toxicodepente na sua individualidade, na sua idiossincrasia. Como sabemos, a intervenção nas variáveis do meio ou nas variáveis comportamentais não se tem revelado suficiente para tratar o problema.
«Os toxicodepentes não são capazes de se envolver numa relação terapêutica longa», «os toxicodependentes rejeitam a relação», argumenta-se, e em simetria responde-se: «Dêmos-lhes então outra coisa que não passe pela oferta de uma relação psicoterapêutica». Nós diríamos: «Dê-se-lhes então o que eles dizem não querer».

A abordagem psicológica geradora de mudanças na personalidade, que responda ao pedido latente do sujeito em sofrimento, pode, na nossa opinião, permitir sair do impasse e abrir para um outro registo de comunicação gerando turbulência dentro da estrutura psicopatológica e obrigando-a a ceder, a abrir-se à mudança, ou seja, criar o desequilíbrio para que um novo equilíbrio se possa organizar dentro e fora do sujeito.
Uma perspectiva terapêutica que aposte sobretudo nas potencialidades e virtualidades da oferta de uma psicoterapia, de uma relação humana continuada, aos pacientes toxicodependentes, cria uma assimetria, já que, como dissemos, no plano da sua realidade quotidiana os toxicodependentes rejeitam activamente o estabelecimento de uma relação humana com uma pessoa específica e até fazem crer que não precisam dela (faltando, afirmando não precisarem de nada nem de ninguém, induzindo sentimentos de rejeição, envolvendo-se em pseudo-relações amorosas, esporádicas e vazias de afecto).

Esta cegueira, ou seja, esta incapacidade do toxicodependente em ser capaz de reconhecer, de ter consciência, qual é a sua verdadeira «fome», o que lhe falta, leva-o a procurar ininterruptamente parceiros onde o vínculo, a confiança, a relação humana não estão presentes... dando-lhe a ilusão de uma grande independência. Às vezes conseguem ser tão «seguros e afirmativos» nessa sua cegueira que facilmente convencem (ou manipulam?) o terapeuta a responder ao pedido manifesto sem que este se aperceba do pedido latente, a saber: «Ofereça-me aquilo que tive e perdi: uma ligação afectiva continuada, um vínculo que perdure e resista às minhas investidas destrutivas... se não, tenho sempre à mão a droga que me faz sentir bem e me dá a sensação de que posso viver auto-abastecendo-me de ilusões».

Pressupõe-se obviamente que o modelo psicoterapêutico usado desaloje o toxicodependente da posição narcisista em que se encontra («eu sou o maior»), o desaloje das defesas poderosas (arrogância, desprezo, negação) que lhe servem apenas como couraça para a extrema fragilidade psicológica e que permita a construção ou a reconstrução da capacidadade no toxicodependente do estabelecimento de uma relação humana (com o que ela pressupõe de ameaça de perda e de tolerância ao sofrimento), tecida na relação de transferência e contratransferência entre o paciente e o psicoterapeuta. O paciente, ao ser capaz de se abandonar à relação terapêutica, está dando a si próprio uma nova oportunidade: a de poder vir a restabelecer gradualmente uma teia de laços afectivos e sociais que lhe restituam a capacidade de viver, em relação com os outros,

Mas não será a área das toxicodependências, nos seus vários epifenómenos, uma área profundamente cega, geradora de falsas crenças que nutrem o erro?

Ou seja, o toxicodependente é cego face à sua própria psicopatologia, não se crê doente, não vê nem deixa ver a sua «ferida», quer livrar-se da substância que o escraviza não se concebendo ele próprio como o que a deseja e procura.

A família do toxicodependente é, em muitos casos, cega face ao problema do filho. Começa por não ver os primeiros consumos. Só se apercebe mais tarde que o filho consome (já consome há anos) e quando finalmente já não pode deixar de ver continua na sua cegueira: «Ele droga-se porque é mau»; «ele droga-se porque anda com más companhias»...

A sociedade é cega quando persiste em não querer ver a sua tremenda responsabilidade na degradação da qualidade de vida das famílias, primeiro contexto relacional onde se cria o terreno psicológico sobre o qual mais tarde, quase sempre na adolescência, a droga encontra um terreno psicologicamente favorável à sua acção euforizante.

A ciência colabora na cegueira geral ao não conseguir impor um discurso científico que parta, não de opiniões, mas dos dados da realidade tal como eles são verificados através do único meio de que a ciência dispõe: a investigação clínica e a investigação empírica.

fonte://www.toxicodependencia.com/index.html

esta mensagem é de rui toste

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Pára e Reflete antes de o fazer

Se achas que a droga te traz felicidade… acorda! Estás sozinho.

Se achas que te tira os problemas… esquece! Eles continuam lá.

Se achas que te traz amigos… claro que não! Pelo contrário, só os afasta.

Se achas que preferes andar a gastar dinheiro numa coisa que dura apenas umas horas… tu é que sabes. Mas, acredita, há coisas mais importantes.

Se achas que vais ser feliz… enganas-te! Ela só te vai trazer desespero.



Pensa no teu futuro. No que vais fazer. Uma história com drogas NUNCA acaba bem!





Mariana Pereira